8 de jul. de 2011

Adrenalina pura!

Como ando cansada de falar sobre a academia (sim me cansa só de falar sobre ela) vou falar sobre algo mais excitante hoje. Quer se sentir vivo? Adrenalina a mil! Não, não estou falando de voar de paraquedas, saltar de bugjump, alpinismo... Isso não é nada, comparado ao metro!


Sim você leu certo, tente pegar o metro as sete horas da manhã, aquele que vem da pavuna, tenta entrar dentro dele e sair sem estar amassado, pisado, descabelado e outras tantas coisas mais. Como eu não pego o metro de manhã, vamos falar das minhas experiências de metro na parte da tarde, quando todo mundo quer ir embora correndo as 18 horas e a melhor opção é o metro.


Primeiro eu saio correndo feito uma LOUCA desvairada pelas ruas, quando da seis horas a fim de pegar o metro das 18:15, quando eu consigo passar pela fila para passar na catraca e descer as escadas sinto aquele alívio quando vejo que o que acabou de passar não é o meu e não eu não perdi o metro que vai me levar ao meu humilde lar. Coloco minha mochila para frente e me armo de coragem para entrar no vagão quando ele para, porque é praticamente uma guerra, eu nunca entro no vagão do metro, eu sempre sou levada. Me arrastam lá para dentro e as vezes nem sinto meus pés tocando o chão. Isso acontece praticamente todos os dias. Bem quando consigo me esmagar num vãozinho mínimo até a outra porta onde vou descer, descubro que não tenho onde me segurar, Oh que novidade... Mas se segurar para que, não é mesmo? No metro agente não precisa segurar, não tem como cairmos, não tem lugar para isso!


Me sinto praticamente uma peça do jogo tetris você se encaixa onde cabe e nem sempre cabe e as vezes você acaba indo com uma mão para o alto ou com um pé só no chão, porque simplesmente não tem lugar para você enfiar o outro. Então você pensa posso estar amassada e tudo mais, mas daqui a meia hora to em casa, beleza. Mas nã, vem aquela vozinha do além que informa "senhore passageiro estamos aguardando a liberação do tráfego a frente" e você quer simplesmente matar um, mas a única coisa que pode fazer é continuar cheirando o suvaco de alguém ou ficar comendo cabelo da pessoas esmagada a sua frente.


Até que chega a estação Central do Brasil. Quando metade das pessoas do vagão saem correndo desesperadamente para pegar o trem e entra o dobro de pessoas no lugas deles, nessa hora você aproveita para descer a mão e rapidamente encontrar um lugar para colocar seu pé antes que não tenha mais espaço. Enfim você volta a se sentir um daqueles pedaços de carne embalado a vácuo e fica naquela aguardando sua estação, enquanto algumas pessoas perto de você, parecem não saber o que é água e sabonete a três semanas, mas você logo vai estar em casa (cantamos este mantra por todo o trajeto).


Pior do que isso só quando se entra no vagão feminino, para quem não pega o metro deve achar muito bonito essa história de ter um vagão só para mulheres e tudo mais, mas na prática... Não, não entra nenhum homem, mas todas são grossas, te empurram enfiam o cotovelo na sua costela, apoiam o barço na sua cabeça, começam a rir e gritar muito, muito alto quando o metro da uma parada brusca, no espaço onde só cabe uma pequenininha, entram três grandalhonas e ainda te olham feio quando você está com mochila. E para descer? No vagão feminino as mulheres NUNCA dão licença quando você precisa descer. Por isso existem tantas pessoas que preferem ir a pé para casa do que usar o vagão feminino do metro. As feministas que me desculpem, mas aquele vagão cor de rosa é só fachada para um bando de mulher mal educada que gostam de arrumar confussão e tenho dito.


Bem como eu não arrisco a pegar o vagão feminino (a última vez que entramos uma colega de trabalho ficou com o cabelo preso, por causa de duas mulheres que acharam que dava espaço para elas dentro do metro quando obviamente não dava e achou que se ela desse um jeitinho de chegar para o lado as duas conseguiriam entra...), vou no do povão mesmo.

Um comentário:

  1. Caramba eu adoro essas crônicas da Vida, estrelando Vamp Cactomara.

    Escreves muito bem. Consegues me fazer rir da desgraça dos pobres mortais pegadores de onibûs e metrô ( eu me incluo ).

    Caramba peça do jogo de tetris foi absurdamente engraçado! Quanto tempo levaste pensando em algo semelhante? Foi na hora?

    =S Eu tb sou um mochileiro indesejado. Raiva de ver cara horrenda das pessoas quando subo naquele onibus do meio dia e das 7:00 da manhã com a minha mochila paraquedas. Mas algumas vezes imcomodo tanto que sinto prazer! Horas, a mochila eh minha e eu tenho direito de usar. E tu com as tuas caixas de Verdura e fruta empilhado no corredor do Ônibus?! Vê se pode!

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